BOLETIM – FEVEREIRO 2013

Páteo do Colégio:
verdadeiro marco zero da cidade
Durante quase quatro séculos, o Páteo do Colégio foi o coração cívico e religioso de São Paulo. De 1554, data da fundação da cidade, até 1759, abrigou o colégio dos jesuítas. Quando a Cia. de Jesus foi expulsa do Brasil, os bens dos religiosos passaram a ser propriedade do Estado que, entre 1767 e 1908, manteve no local a sede do governo. Por falta de manutenção, em 1898, a antiga igreja do colégio desmoronou. O governo paulista aproveitou para providenciar a construção de um torreão no lugar da igreja. O projeto de reconstrução do edifício coube ao engenheiro Eusébio Stevaux(1826-1904). Em 1915, o governo paulista comprou o Palácio dos Campos Elíseos e, dezessete anos depois, transferiu a sede do governo para lá. O Páteo do Colégio passou então a abrigar a Secretaria de Educação.
Em 1953, às vésperas do IV Centenário da cidade, o prédio foi demolido e o terreno devolvido à igreja. A instituição decidiu, então, construir no local uma réplica daquela que seria a capela original . É esta que até hoje domina a paisagem do Páteo.

À direita, a capela que ruiu em 1898

Palácio do governo edificado no mesmo local onde funcionou o Colégio dos jesuítas. O torreão substituiu a antiga capela


e Thesouro e que permanecem até hoje no Páteo do Colégio

Corumbataí, uma usina
histórica
O ano era 1885, a cidade de Rio Claro inaugurava o primeiro sistema de iluminação pública da então província de São Paulo. Apesar da pequena termelétrica movida a vapor, que alimentava as dez lâmpadas espalhadas pelas ruas da cidade, o novo serviço não conseguiu atender às expectativas da população e foi alvo de críticas. A solução encontrada foi a construção de uma hidrelétrica no rio Corumbataí, próximo ao Ribeirão Claro, a seis quilômetros de Rio Claro. Em 15 de novembro de 1895 foi inaugurada a Usina do Corumbataí, a terceira do Estado de São Paulo. No dia seguinte, problemas técnicos no gerador levaram a sua desativação e, após reformas, voltou a funcionar, em 1900.
Hoje, a Usina do Corumbataí abriga o Museu da Energia de Rio Claro e, além de cumprir sua função social e educacional, por meio das atividades ali desenvolvidas, contribui para o parque energético do Estado.

A imagem data de 1895, mesmo ano de inauguração da usina


Espaço das Águas
Depois de uma temporada em São Paulo, a exposição “Guarapiranga, uma represa centenária” segue para o Museu da Energia de Itu, onde estará a partir de sexta-feira, 15 de março. O evento dá inicio às comemorações dos 15 anos da Fundação Energia e Saneamento e também marca a abertura do projeto Espaço das Águas no Museu – um espaço voltado para discussões sobre os aspectos históricos, técnicos e ambientais de saneamento e gestão de recursos hídricos.
A mostra apresenta a retrospectiva histórica de um dos mais importantes reservatórios de água de São Paulo, e poderá ser conferida de terça a domingo, das 10 às 17h. Às quartas-feiras a entrada é gratuita.


Footing na Riviera, margem esquerda da represa, nas proximidades do Clube Italiano. Ca. 1930. Acervo Araujo/Solia
Novo site no ar
Como parte das comemorações de seus 15 anos, a partir do mês de março, a Fundação Energia e Saneamento terá novo site no ar. A ferramenta ganhou layout moderno e uma arquitetura de informação para leigos e especialistas, que permitirá ao usuário a rápida localização de sua área de interesse. Também será possível o acesso mais rápido às imagens do Núcleo de Documentação e Pesquisa e atualizações de conteúdos online, como os boletins mensais da instituição, o canal de noticias e a programação cultural e educativa da Rede Museu da Energia. Tudo isso, com navegação integrada às redes sociais. Venha conferir!
Fundação inicia convênio com a
Secretaria de Energia para o
Museu de Rio Claro
Em dezembro de 2012 foi assinado com a Secretaria de Estado de Energia um convênio para o Museu da Energia de Rio Claro, contemplando a adequação de parte de sua estrutura física e das atividades pedagógicas desenvolvidas ali, de modo a viabilizar a disseminação de conceitos sobre o uso racional da energia e a divulgação de novas tecnologias voltadas à energia sustentável e eficiência energética.
Com término dos serviços previsto para o segundo semestre, o convênio permitirá a abertura de uma nova área de exposição na antiga casa sede da PCH Corumbataí, que foi por anos residência de Eloy Chaves.

Museu da Energia de Rio Claro. Foto de Caio Mattos
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