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Memória
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Usinas Hidrelétricas de Ilha Solteira e Jupiá foram obras de
grandiosidade inédita no Brasil, na década de 1960
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Usinas Hidrelétricas de Jupiá e Ilha Solteira ganham novas
exposições
Neste 1º de julho, as Usinas Hidrelétricas de Jupiá e Ilha
Solteira, no interior do Estado de São Paulo, passam, oficialmente,
a operar sob a concessão da companhia CTG Brasil. Para marcar a
nova fase, a Fundação Energia e Saneamento, detentora de um amplo
acervo documental sobre a história das hidrelétricas, produziu
novas exposições para as usinas. Ilustradas com belas imagens do
período de construção, as mostras revelam a história de Jupiá e de
Ilha Solteira e de sua relação com o Rio Paraná, destacando o papel
dos trabalhadores e apresentando como funciona a geração de energia
hidrelétrica.
Ao todo, mais de 140 fotografias, além de mapas, infográficos,
maquetes e experimentos, compõem as exposições de Jupiá e de Ilha
Solteira. Em ambas, o público poderá conhecer um pouco sobre o
Salto de Urubupungá, local no Rio Paraná em que se deram os
primeiros estudos para a concepção do projeto das usinas,
iniciativas grandiosas na década de 1960. Ainda hoje, Ilha Solteira
e Jupiá são, respectivamente, a primeira e a terceira maiores
usinas geradores de energia no Estado.
As mostras ainda destacam o papel da companhia Cesp nas obras,
empresa responsável pela operação das hidrelétricas até junho deste
ano e que, desde a sua criação em 1966, tornou-se, ao longo das
décadas, uma das maiores empresas brasileiras de geração de energia
elétrica.
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Usina Ilha Solteira em construção. Década de 1970
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Turbina tipo Francis antes da instalação na Usina Jupiá.
1968
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Vilas construídas para abrigar trabalhadores, como a Piloto de
Jupiá,
também são tema das mostras. 1961-1962
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Papel dos trabalhadores nas obras e na operação das usinas
é destacado nas exposições. S.d. |
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Rede Museu da Energia
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Programação especial
"Férias no Museu" é ótima opção para recesso escolar
Às quartas-feiras de julho, o Museu da Energia de Itu oferecerá a
programação especial "Férias no Museu". A ação convida o público
infantojuvenil em recesso escolar a participar de atividades
gratuitas no espaço, como brincadeiras, oficinas e jogos,
misturando aprendizado com diversão.
No primeiro dia de atividade, no dia 6, as crianças poderão
explorar e analisar objetos do Museu na ação "Caminhando no Escuro"
e, ao final, serão convidadas a confeccionar sua própria luminária
em papel. No dia 20, será a vez da ação educativa "O Museu do
Futuro", em que o público será apresentado à origem do Museu e sua
importância para a sociedade. No dia 27, a equipe educativa
conduzirá o jogo "Caça ao Tesouro", que integra a ação educativa
"Objetos que contam história" e promove uma verdadeira caçada pelos
espaços do Museu. Todas as ações ocorrerão sempre às 15h30.
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Museu da Energia de Itu oferece ações educativas no recesso
escolar
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Espaço das Águas
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Luz: o primeiro bairro
paulistano a receber
água encanada
Você sabia? Na capital, o primeiro bairro a ser atendido por um
sistema de água encanada foi a Luz, em 1883. Os beneficiados foram
os moradores de 71 prédios na região, que receberam a água do
primeiro sistema de abastecimento implantado em São Paulo, o
chamado Cantareira Velho, construído pela Companhia Cantareira de
Esgotos. Antes, a população obtinha a água de chafarizes. O
trabalho de serviço e coleta às casas era, geralmente, realizado
por trabalhadores escravizados.
A partir de 1892, a rede de esgotos foi estendida a toda a área
povoada da cidade, assim como foram feitas ampliações nas aduções
dos mananciais da Serra da Cantareira para abastecimento de
água.
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Vista de São Paulo registrada da torre da estação da Luz,
1913.
Em primeiro plano, o Jardim da Luz
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Notícias
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Passeio Turístico pelos
Campos Elíseos integra Museu da Energia de São Paulo
Neste sábado, 2 de julho, o blog "Passeios Baratos em SP" promove
um walking tour no bairro dos Campos Elíseos que contempla, além de
uma visita à Sala São Paulo e à Igreja Sagrado Coração de Jesus, o
Museu da Energia de São Paulo. O passeio, que terá início às 13
horas, será acompanhado de um guia e tem a duração três horas.
Informações pelo e-mail:
contato@passeiosbaratosemsp.com.br
O Museu da Energia de São Paulo funciona de terça a sábado, das 10
às 17 horas e possui entrada gratuita.
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Museu da Energia é um dos atrativos do bairro Campos Elíseos
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Museu da Energia participa
da 23ª edição do
Festival de Artes de Itu
De 8 a 17 de julho, a Prefeitura de Itu promove a 23ª edição do
Festival de Artes de Itu, com diversas atrações espalhadas por
pontos culturais da cidade, incluindo concertos, shows, teatro,
oficinas, exposições fotográficas e instalação artística. Todas as
atividades, gratuitas, serão realizadas em parceria com
instituições, incluindo o Museu da Energia de Itu.
No Museu, nos dias 12, 13, 14 e 15, serão realizadas duas
atividades. A primeira delas, sempre às 14h30, é a "Oficina de
Artes para Crianças", ministrada por Fernanda Audrila, professora
da Escola Municipal de Iniciação Artística (EMIA). A partir das 16
horas, o núcleo educativo do Museu realiza a atividade "contação de
histórias".
Informações pelo e-mail itu@museudaenergia.org.br
ou pelo telefone 11 4022-6832.
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Programação de férias tem como alvo público infantojuvenil
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Neto de aviador inglês
George Nelson-Smith
visita acervo da Fundação
Energia e Saneamento
Nesta sexta-feira (01/07), o Núcleo de Documentação e Pesquisa da
Fundação Energia e Saneamento recebeu a visita do aviador George
Calvet Nelson-Smith. Piloto da Korean Air, Calvet é neto de George
Nelson-Smith, aviador inglês responsável por diversos levantamentos
aerofotogramétricos, realizados entre 1928 e 1941 nos estados de
São Paulo e Rio de Janeiro, sob encomenda da extinta companhia de
energia Light. As imagens aéreas compreendem locais como o Rio
Pinheiros antes de sua retificação, a Serra do Mar, e cidades como
Santos e São Vicente, áreas de potencial hidrelétrico e de
interesse para a empresa canadense.
Durante a Primeira Guerra Mundial, George Nelson-Smith serviu como
piloto ao exército inglês, e iniciou a prática em fotografia aérea
quando ainda atuava na fronteira francesa do conflito. Calvet, que
teve pouco contato com o avô em vida, ficou muito emocionado ao ver
as fotografias e mapas elaborados por Nelson-Smith. "O trabalho de
vocês é muito especial. Em cada documento e foto existe uma
história. Os olhos do meu avô estão aqui, e isso não tem
preço."
No momento, a equipe do NDP trabalha no higienização,
reacondicionamento e digitalização de todo o conjunto
aerofotogramétrico da Fundação, com o objetivo de disponibilizar o
material no banco online.
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Neto de George Nelson-Smith entrou em contato com as imagens aéreas
produzidas pelo avô
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Imagem aérea da cidade de Santos em 1933, sob a assinatura de
George Nelson-Smith
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Corpo Editorial:
Isabel Felix, Mariana de Andrade e Miguel Zioli
Apoio à pesquisa: Bianca Grazini
Texto da Seção Memória: Miguel Zioli
Webdesign: Fernando de Sousa Lima
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