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Memória
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Vista da Usina de Fontes Velha; à esquerda, a Usina Fontes Nova. O
Complexo de Lajes foi fundamental para a distribuição de energia em
diversas regiões do RJ. 1948
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Os primórdios da eletrificação no Rio de Janeiro
Em 30 de maio de 1905, há exatos 112 anos, o grupo canadense Light
recebia autorização do governo brasileiro para funcionar na, então,
capital federal do Brasil: o Rio de Janeiro. Já instalada em São
Paulo desde 1900, a Light fundou, no Canadá, em 1904, a companhia
de energia que atuaria na cidade maravilhosa a partir do ano
seguinte - a The Rio de Janeiro Tramway, Light and Power
Company Limited.
Ao longo dos primeiros anos, a Light carioca - assim como a
empresa irmã paulista -, assumiria a gestão de diversos serviços
públicos, entre eles, o fornecimento de gás, a telefonia, o
transporte e a iluminação. Ao investir na construção de usinas
hidrelétricas e na geração e distribuição de energia, o grupo
Light, em São Paulo e no Rio de Janeiro, foi ator importante nos
primórdios da industrialização e nos anseios de modernidade que
marcariam a sociedade brasileira na era da belle époque.
Uma das primeiras ações da Light, além de absorver o capital da
Société Anonyme du Gaz do Rio de Janeiro, foi iniciar a construção
da Usina de Fontes em Ribeirão das Lajes, no município de Piraí - a
70 quilômetros da então Capital brasileira. Em 1907, uma casa de
força provisória, na Usina de Fontes, produzia a energia elétrica
empregada na iluminação pública e residencial e na tração dos
bondes elétricos do Rio de Janeiro.
Em 1908, foi inaugurada, oficialmente, a Usina de Fontes, a
primeira unidade do Complexo do rio Ribeirão das Lajes. Hoje
desativada, era, à época, a maior do Brasil e uma das maiores do
mundo. Em 1910, foi inaugurada a eletrificação da Estrada de Ferro
do Corcovado - a primeira via férrea nacional com tal operação. Em
1912, lâmpadas incandescentes foram introduzidas na iluminação
pública do Rio - no mesmo ano em que a Light paulista e carioca
fundiram-se sob a supervisão de uma holding baseada em Toronto, a
Brazilian Traction, Light and Power Company Limited,
seguindo um caminho de crescimento que levaria o conglomerado a
reunir, em seu auge, 50 mil funcionários.
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Vista interna da casa de força da Usina de Fontes Velha, do
Complexo de Lajes,
no período de sua modernização. 1938
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Edificação do subsistema Paraíba-Piraí, do Complexo de Lajes.
S.d. |

Gasômetro de São Cristovão do grupo Light, um dos maiores do
mundo,
hoje desativado e desmontado. S.d.
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Barragem do reservatório do Complexo Hidrelétrico de Lajes.
S.d. |
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Rede Museu da Energia
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Museu da Energia de Salesópolis inicia nova etapa do projeto
"Aprendendo a Reciclar"
No Dia Mundial do Meio Ambiente (5 de junho), o Museu da Energia de
Salesópolis inicia nova etapa do projeto "Aprendendo a Reciclar".
Nesta edição, a iniciativa será aplicada na Escola Estadual
Professora Rosa Maria de Souza. Em parceria com a ARES - Associação
dos Recicladores da Estância de Salesópolis, o projeto promove a
realização de palestras, gincanas de arrecadamento de materiais
recicláveis e trilhas ecológicas junto ao público escolar, com o
objetivo de estimular a consciência ambiental entre os jovens do
município.
Desde o início do projeto já foram arrecadadas aproximadamente 41
mil garrafas PET, com a mobilização de 1.368 membros da comunidade
escolar (ensino fundamental, com idades entre 5 e 11 anos) de
Salesópolis. Instituições de ensino interessadas no projeto podem
entrar em contato com o setor educativo do Museu da Energia pelo
e-mail:
salesopolis@museudanergia.org.br
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Iniciativa promove hábito da reciclagem entre o público escolar de
Salesópolis
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Espaço das Águas
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Cerimônia de adesão da Sabesp ao segmento Novo Mercado realizada em
São Paulo, na BM&FBovespa. 10/5/2002. Acervo Sabesp
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Memória do Saneamento: a entrada da Sabesp na Bolsa de NY
Em maio de 2002, há 15 anos, a Companhia de Saneamento Básico do
Estado de São Paulo - Sabesp estreiava na Bolsa de Nova York
(NYSE), a mais importante do mundo. À época, a companhia foi a
primeira estatal a ter suas ações negociadas no segmento Novo
Mercado, tanto na BM&FBovespa quanto na Bolsa de Nova York. O
Novo Mercado integra um grupo seleto de organizações que aderem a
um conjunto de regras societárias mais rígidas, onde só entram
empresas comprometidas com os mais altos níveis de governança
corporativa.
Além da melhoria de sua imagem institucional, o ingresso na Bolsa
de Nova York resultava na maior demanda e valorização de suas
ações. Atualmente, seu capital é dividido pelo Governo do Estado,
acionista controlador (50,3%); acionistas na BM&FBovespa
(30,3%), e na Bolsa de Nova York (19,4%). Maior empresa de
saneamento das Américas e quinta maior do mundo em população
atendida, a Sabesp é responsável pelo fornecimento de água, coleta
e tratamento de esgotos em 367 municípios do Estado de São
Paulo.
A Fundação Energia e Saneamento é responsável pelo tratamento e
organização do acervo histórico da Sabesp.
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Cerimônia de adesão da Sabesp ao segmento Novo Mercado realizada
em São Paulo, na BM&FBovespa. 10/5/2002. Acervo Sabesp
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Cerimônia de adesão da Sabesp ao segmento Novo Mercado realizada
em São Paulo, na BM&FBovespa. 10/5/2002. Acervo
Sabesp |
Notícias
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Museu da Energia de
São Paulo promove reunião
com entidades do entorno
Nesta segunda-feira (29/5), o Museu da Energia de São Paulo recebeu
a visita de representantes de algumas entidades atuantes nos
bairros Luz, Bom Retiro e Campos Elíseos, para a discussão do plano
museológico do Museu da Energia, como forma de estabelecer novas
estratégias e potencialidades para a sua atuação na região, além de
alinhar possíveis parcerias com os demais espaços culturais do
entorno.
Participaram da roda de conversa e de visita guiada ao Museu da
Energia representantes do Museu de Saúde Pública Emílio Ribas, da
Sala São Paulo, da organização social de cultura ACAM Portinari e
da Secretaria de Estado da Cultura.
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Atores na região dos Campos Elíseos e Bom Retiro foram convidados
para
roda de conversa sobre o Museu da Energia
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Apoio à pesquisa: Bianca Grazini e Tatiane
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